Há 14 anos
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Vamos falar sobre o momento e preocupações pós crise no Brasil
Bom, hoje vamos falar sobre o bom momento do Brasil e os investidores que estão se destacando nesse atual cenário, cenário o qual o Brasil se destaca por ter passado por uma crise global de forma incrível, graças ao aumento do consumo interno, o qual é um consumo de produtos nacionais, devido a diminuição das exportações forçando uma diminuição de preços dos produtos que anteriormente seriam exportados, juntamente com a diminuição de impostos de alguns produtos para assegurar o lucro das empresas nacionais, isso fez com que o mercado interno se animasse, e os exportadores brasileiros não perdessem tanto quanto os analista diziam, fazendo com que o Brasil ganhasse visibilidade mundial atraindo investidores e fortalecendo o mercado financeiro.
Uma conseqüência negativa desse processo se dá devido ao um crescimento desproporcional a capacidade nacional de produzir riquezas elevando o hiato do produto a proporções preoculpantes, produzindo assim um aumento involuntário dos preços dos produtos nacionais, o qual chamamos de inflação, além da perda dos ganhos da classe media brasileira neste período. Vamos analisar o seguinte, o Brasil tem uma capacidade de infla estrutura e consumo para crescer segundo o Banco Central brasileiro aproximadamente 4,5%, mas ao analisarmos o crescimento dos primeiros meses do ano e projetarmos esse crescimento contaste ate o final do ano o PIB terá um aumento de mais de 7,3% neste ano, ou seja quase 3% acima da real capacidade brasileira de crescimento, lembro a vocês que PIB potencial é uma estimativa matemática, mas não deixa de ser importante, pois o BC usa essa estimativa nos cálculos da estipulação das taxas básicas de juros.
Ontem saiu a ata da reunião do COPOM, onde fala justamente sobre isso, minimizando esse risco, já que outros países do mundo ainda demoram a retomar o crescimento, e com o aumento da inflação mundial deixa o Brasil em uma situação menos incomoda, pois os preços mundiais ainda estão se estabilizando, como podemos ver nesse trecho retirada da ata do COPOM. "A evidência internacional, no que é ratificada pela experiência brasileira, indica que taxas de inflação elevadas levam ao aumento dos prêmios de risco, tanto para o financiamento privado quanto para o público; ao encurtamento dos horizontes de planejamento, tanto das famílias quanto das empresas. Conseqüentemente, taxas de inflação elevadas reduzem os investimentos e o potencial de crescimento da economia, além de terem efeitos regressivos sobre a distribuição de renda. De outra forma, taxas de inflação elevadas não trazem qualquer resultado duradouro em termos de crescimento da economia e do emprego..." ou seja, o COPOM está diminuindo a preocupação com o aumento da inflação sabendo que ela não será duradoura, isso fez com que o BC não aumentasse tanto as taxas básicas de juros como eram prevista, lógico que ha um interesse político nessa decisão, mais acredito na seriedade do BC em saber que está fazendo, e sabem calcular bem os riscos de suas ações.
Amanhã lerei o resto da ata do COPOM e provavelmente postarei mais coisas sobre o assunto, e fico devendo também o post sobre investidores brasileiros que se destacaram na crise, o qual não postei hoje porque esse assunto merece um post só disso, tenho muitas novidade sobre isso, animado mais ainda depois de ter visto uma entrevista no programa do Charlie Rose sensacional, o qual colocarei também videos sobre o assunto.
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