Neste Post falaremos sobre Celso Furtado, um dos maiores economistas do Brasil, escreveu varias livro de grande importância, que influenciam ate hoje, sua principal obra é a Formação Econômica do Brasil, o qual foi escrita a mais de 40 anos atrás e já foi reeditado dezenas de vezes, mas seu conteúdo se mantém o mesmo, neste livro Celso Furtado descreve a formação econômica brasileira de forma histórica e conjuntural, só isso mostra o quão brilhante foi Celso Furtado, mais além disso, assumiu vários cargos importantes, como diretor da divisão de Desenvolvimento da CEPAL por oito anos, foi criador e superintendente da SUDENE, foi o primeiro ministro do planejamento , foi ministro da cultura, além de ter sido professor de varias universidades importantes na Europa.
Na teoria Celso foi brilhante, mas na pratica foi um tanto quanto contraditório, devido a falhas no plano econômico feito por ele, mas para entendermos o que ocorreu, vamos falar sobre o Brasil na década de 60, uma década muito turbulenta, a inflação em 1962 quando assumiu o ministério do planejamento ultrapassava os 50% ao ano, fazendo com que Celso furtado em apenas três meses, elaborasse um plano econômico nomeado de Plano Trienal, que buscava aliar crescimento econômico, reforma social e combate a inflação.
A principal frente de atuação deste plano era substituir as importações, melhorar a infra-estrutura e fortalecer o comercio interno, até ai tudo bem, o problema foram as metas surreais do projeto de Celso, como assegurar uma taxa de crescimento da renda nacional de 7% ao ano; reduzir a pressão inflacionaria em 1963, de modo que, no terceiro ano de aplicação do plano se alcançasse uma taxa de inflação de 5-6% ao ano além da utilização de dados estatísticos imprecisos da época, fora os problemas de execução e de levantamento de recursos, pois eram necessário investimentos de 3,5 trilhões de cruzeiros, o qual era muito dinheiro, então tomou-se atitudes controversa para o levantamento desse dinheiro como, aumento dos impostos e tarifas além de cortar os gastos do governo, o qual causou o efeito inverso, ignorando os efeitos sobre os investimentos privados, acho que esse foi o principal erro de Celso.
Conclusão desse plano:
Depois Celso foi ministro da Cultura e também implantou politicas de incentivos fiscais a empresas que investirem na cultura, politica essa usada ate hoje. Essa é um pequeno resumo da historia de Celso Furtado na economia brasileira, sua importância ninguém nega, apesar de falhas, as quais também foram importante, pois levou a todos a pensarem em novas politicas para o controle da inflação, alertou sobre a importância de levantamentos estatísticos mais precisos, e todos sabem que é com os erros que se aprende. Não posso escrever sobre toda a vida de Celso, tudo o que ele fez com detalhes, esse não é o objetivo desse blog, e sim informar sobre assuntos importantes, com linguagem simples, as vezes ate com erros, mais com uma visão diferente, que ajude no esclarecimentos de algum tema, e que pese em algum jeito no julgamento de quem ler, mas quem chega na conclusão é quem ler, nunca irei manipular ou induzir, apenas quero expor o meu ponto de vista pessoal. Valeu, e até o próximo post, e espero que não demore tanto quanto essa vez.
Na teoria Celso foi brilhante, mas na pratica foi um tanto quanto contraditório, devido a falhas no plano econômico feito por ele, mas para entendermos o que ocorreu, vamos falar sobre o Brasil na década de 60, uma década muito turbulenta, a inflação em 1962 quando assumiu o ministério do planejamento ultrapassava os 50% ao ano, fazendo com que Celso furtado em apenas três meses, elaborasse um plano econômico nomeado de Plano Trienal, que buscava aliar crescimento econômico, reforma social e combate a inflação.
A principal frente de atuação deste plano era substituir as importações, melhorar a infra-estrutura e fortalecer o comercio interno, até ai tudo bem, o problema foram as metas surreais do projeto de Celso, como assegurar uma taxa de crescimento da renda nacional de 7% ao ano; reduzir a pressão inflacionaria em 1963, de modo que, no terceiro ano de aplicação do plano se alcançasse uma taxa de inflação de 5-6% ao ano além da utilização de dados estatísticos imprecisos da época, fora os problemas de execução e de levantamento de recursos, pois eram necessário investimentos de 3,5 trilhões de cruzeiros, o qual era muito dinheiro, então tomou-se atitudes controversa para o levantamento desse dinheiro como, aumento dos impostos e tarifas além de cortar os gastos do governo, o qual causou o efeito inverso, ignorando os efeitos sobre os investimentos privados, acho que esse foi o principal erro de Celso.
Conclusão desse plano:
nenhuma meta foi alcançada, pelo contrario, a inflação geral aumentou de 78,4% para 91,8% em 64, e com o fracasso do plano levou o governo Goulart a tomar decisões desesperadas como estatizar as industrias privadas de petróleo, e desapropriação de algumas áreas para fins de uma suposta reforma agrária, causando a ira da classe media e alta brasileiras.
Mas antes ele fez grande coisas no Nordeste, fundando a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE ), o qual foi criado para solucionar problemas sócio econômicos da região nordeste, e em 1963 quando voltou a SUDENE introduziu os incentivos fiscais a empresas que investirem na região.
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